Na pena inigualável de Sérgio Rodrigues, José de Alencar e Machado de Assis revivem no século XXI em um romance único, erudito e inventivo.
Ao saber que seus livros seriam reescritos para alcançar mais leitores, os finados José de Alencar e Joaquim Maria Machado de Assis abandonam o Olimpo e desembarcam no Rio de Janeiro de 2020. Ali, Jota e Jota se envolvem com milicianos, conhecem uma jovem estudante tão enigmática quanto apaixonante e se veem às voltas com os debates identitários contemporâneos. Os renomados escritores atuam como uma dupla cômica de dar inveja a Stan Laurel e Oliver Hardy (O Gordo e o Magro, no Brasil) neste livro curto, poderoso e sarcástico. (Do site da editora)
“Muito doudo o livro do Sérgio. Devorei, gostei demais.”
– Chico Buarque
“Saio deliciada da leitura de A vida futura, transportada pela linguagem a algum lugar muito especial – que é nosso de direito mas poucas vezes temos a oportunidade de visitar. Uma jogada de craque. Na torcida, autores e leitores de nossa língua agradecem.” – Ana Maria Machado
“Um romance único, divorciado de tudo quanto se anda produzindo e, ao mesmo tempo, engajadíssimo no embate e na interpretação desse Brasil ‘dos vivos, dos moribundos, dos mortos-vivos, dos vivíssimos’. […] Uma pérola maior que o nosso tempo.” – Caetano Galindo
“Inesperado, inusitado e único, a princípio cômico, por fim trágico, este é um dos livros do nosso momento.” – Arthur Nestrovski
“Leiam com a urgência que esse tempo exige. Para alimentar a alma, para rir, para olhar para o Brasil e enxergar o Rio de Janeiro, para lembrar o que é a vida inteligente. Para entender por que a literatura potente e espetacular como a do Sérgio Rodrigues cura.” – Andrea Pachá
“Uma joia literária fantasmagórica, bela, irônica, melancólica e humorada sobre o nosso mundo em desalinho.” – Fernanda Torres
“Rodrigues serve-se dos múltiplos recursos do romancista como um mestre do ofício. Dá muito gosto saber que há quem escreva assim na nossa língua. Enredo, personagens e linguagem. Está tudo lá.” – Hugo Gonçalves
“Não buscarei adjetivos e superlativos para descrever meu assombro, seria o oposto das grandes qualidades do que li: a elegância seca do estilo, a síntese e densidade da narrativa, a arte sutil de expressar emoções com economia e precisão. Além de um conhecimento profundo da natureza humana e suas paixões.” – Nelson Motta
“Sérgio Rodrigues cumpre à risca a regra de Henry James de que um escritor pode fazer o que quiser, exceto ser chato. Até mesmo ao mostrar Machado aturdido na floresta de novas palavras e termos da nossa língua […] ele nos faz gargalhar de prazer, doidos para seguir avante na sua trama sofisticada e erudita. É delicioso ler Sérgio Rodrigues.” – Patrícia Melo
“O jogo narrativo proposto por Sérgio Rodrigues é de ousadia e refinamento únicos. Este livro chega a um lugar, a uma solução narrativa, a uma proposta, a um modo de conduzir, que romance contemporâneo nenhum tinha chegado no Brasil neste século.” – Paulo Scott