“Sérgio Rodrigues é uma das pessoas que mais me ajuda a entender o que está sendo dito e escrito no país que deixei há quase três décadas. (…) Podem tascar a língua o quanto quiserem. O Sérgio Rodrigues está aí para defender. Agora, não abusem – afinal ele é um só.” Ivan Lessa
“É caso para dizer que à terceira crónica fiquei arrebatada, e nunca mais parei.” Isabel Coutinho, ‘Público’ (Portugal)
Desde que começou a escrever sobre questões de língua e linguagem em sua coluna Mascando clichê, na última página da revista dominical do extinto “Jornal do Brasil”, em 2001, Sérgio Rodrigues nunca mais deixou de tratar do assunto na imprensa. De lá para cá esteve à frente do consultório gramatical Língua Viva, no mesmo jornal; da coluna diária A Palavra É…, na revista eletrônica NoMínimo; do blog Sobre Palavras, do portal Veja.com, de 2010 a 2015, entre outros espaços. Atualmente, edita o site Melhor dizendo, que tem um slogan emblemático: “Português sem caretice e sem vale-tudo”.
O modo como Sérgio trata do tema é único: lúdico, irreverente, profundamente informado mas nada dogmático, mais preocupado em fazer crítica cultural do que em corrigir supostos desvios gramaticais. Como disse Millôr Fernandes no artigo em que saudou a estreia do autor na coluna Língua Viva, em 2002, “sua colocação quanto a certo, errado, mais ou menos, bom e ruim, bonito e feio, no que se escreve e no que se fala, está perfeita”.
“What língua is esta?” (Ediouro, 2005, 192 páginas), que tem como subtítulo “Estrangeirismos, neologismos, lulismos e outros modismos”, é uma coletânea de crônicas linguísticas de Sérgio Rodrigues, que tornam os debates sobre a língua tão afiados quanto divertidos. O livro foi lançado em Portugal em 2009 pela editora Gradiva.